PROGRAMA NOVAS DE PAZ
De segunda à sexta | das 22:00 às 23:00. Acesse www.bezerrosfm.com.br.
Ore, divulgue e participe!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aliança “Glospel” Está Cada Vez Mais Colorida




A aliança “glospel”, firmada entre a Rede Globo e algumas celebridades gospel, está cada vez mais colorida. A emissora que sempre estereotipou e ridicularizou os evangélicos descobriu que nem todos os crentes são extremistas e fanáticos... Há um grupo, formado por grandes celebridades gospel e seu fã-clube, que respeita a  “diversidade”.

Tal segmento gospel aceita as diferenças religiosas, vê com bons olhos o ecumenismo e não se opõe com clareza aos pecados previstos na Bíblia. 
Há poucos dias, uma cantora “glospel” concordou, de modo tácito, com o sincretismo religioso, ao corroborar a seguinte frase, dita por um famoso apresentador: “O Caldeirão é palco de todas as religiões e credos”. 

Tenho lido na grande rede que a nova edição de um famoso reality show, cuja sigla (recuso-me a citá-la) é composta da segunda letra do alfabeto três vezes, contará com uma grande 
“diversidade”. Além de representantes do movimento LGBT, essa tele-excrescência terá a participação de evangélicas! Como elas se comportarão diante das câmeras? O que a emissora pretende com isso? 

Recentemente, um famoso cantor 
“glospel”, parceiro da Som Livre, lançou um CD com um título bastante sugestivo, o qual traz as cores (na mesma tonalidade) da bandeira arco-íris (composta de seis barras horizontais, que celebram a  “diversidade” e simbolizam as minorias sexuais). Essa bandeira é usada em várias partes do mundo. No Brasil, ela aparece no logotipo da Rede Globo e é reconhecida como símbolo do movimento LGBT.

Será que o tal cantor “glospel” não conhece a simbologia da aludida bandeira? Acho difícil ele não saber disso, haja vista a grande difusão do arco-íris de seis cores, especialmente durante a Parada Gay, em São Paulo, em que uma grande bandeira colorida é estendida. O seu uso em manifestações LGBT começou nos anos de 1980.


Outrossim, o Festival Promessas, realizado em dezembro de 2011, foi apenas uma amostra dessa aliança evangélico-global. Estão previstos vários eventos 
“glospel” em várias partes do Brasil, além de outras participações de celebridades evangélicas em programas de grande audiência.

Certa “pastora”, há alguns dias, em outro programa da Rede Globo, cantou uma canção “glospel” improvisada em que celebrava a sua vitória sobre aqueles que a invejavam. O curioso é que, enquanto ela cantava, a apresentadora, seus convidados e a plateia riam e dançavam, numa grande celebração.


Baianas rodopiavam, sambistas gargalhavam, e a “pregadora” dançava e gesticulava no ritmo das religiões afro-brasileiras. Que tipo de evangelho
 “agradável” é esse, pregado e cantado pelas celebridades “glospel”? Lembrei-me imediatamente do que o Senhor Jesus disse, em Mateus 5.11: “bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa”.

Chamem-me de antipático, estraga-prazeres, etc. Mas continuo dizendo que o Evangelho deve ser comunicado da maneira que as pessoas precisam, e não da forma como desejam. Sigo a um Evangelho confrontador, protestante, transformador, que brada: “Jesus é a única porta, o único caminho. Em nenhum outro nome há salvação”.

O cristão que se preza, ainda que seja tachado de fanático e extremista, não faz alianças com emissoras, religiões, seitas e movimentos que pregam um amor divorciado da verdade. O Senhor Jesus foi claro, ao dizer: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14.23).


Amém?


Ciro Sanches Zibordi

Qual é o Seu Tipo de Pregador Preferido?



TER, 31 DE JAN DE 2012




Conheça os estilos de pregação da atualidade e as características de seus públicos-alvos

Há vinte anos, fui convidado pela primeira vez para participar de uma agência nacional de pregadores, em São Paulo. Um companheiro de púlpito me ofereceu um cartão e disse: “Seria um prazer tê-lo em nossa agência”. Então, lhe perguntei: “Como funciona essa agência?” E a sua resposta me deixou estarrecido: “As igrejas ligam para nós, especificam que tipo de pregador desejam ter em seu evento, pedem o estilo de mensagem, e nós cuidamos de tudo. Negociamos um bom cachê”.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Programa Novas de Paz na Rádio Bezerros FM.


SEG À SEXTA - DAS 22:00 ÀS 23:00 NA BEZERROSFM.COM.BR

Visite Nossa Igreja! Participe de um dos Nossos Cultos!


SEDE :Rua Misael André, 82 Bairro São Pedro - Por trás do Colégio CEREQ
QUARTA: Culto de Doutrina - 19:00
QUINTA: Círculo de Oração - 13:00
SÁBADO: Escola Bíblica - 19:00
DOMINGO: Culto da Família - 19:00

CONGREGAÇÃO - BAIRRO SANTO ANTONIO
De frente a Praça da Feirinha
TERÇA: Círculo de Oração - 13:00
QUINTA: Culto de Doutrina - 19:00

SÁBADO: Escola Bíblia - 19:00
DOMINGO: Culto da Família - 19:00

domingo, 29 de janeiro de 2012

Receba uma Porção do Poder de Deus!

NOSSO QUERIDO PASTOR TRAZ UMA PODEROSA MENSAGEM DA PARTE DE DEUS
TEMA :NÃO DESPREZE A QUEM DEUS AMA


                                CULTO NA IGREJA EM BEZERROS CENTRO PB. MARCOS NO LOUVOR

Silas Malafaia Chama Edir Macedo de Príncipe de Lúcifer".

O bispo Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus, usou o seu programa de  para rebater, na sexta-feira (16), os ataques do líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), Edir Macedo, aos cantores gospel. O chefe da Iurd afirmou, em uma das suas rádios, serem 99% dos cantores gospel “endemoniados”.

A gravadora de Macedo, Line Records, tem perdido nomes de peso do mercado gospel. “A gravadora dele não está com nada. Está dando prejuízo há anos. Vamos fazer um desafio. Você que tem uma rádio FM não vai colocar mais música nenhuma, senão, você é um hipócrita. Eu estou desconfiado que, de tanta fogueira santa, acho que queimaram os neurônios dele”, disse Malafaia. Na oportunidade, o líder religioso aproveitou para atacar as práticas religiosas da Iurd e a suposta utilização dos dividendos com o dízimo para o financiamento da Rede , de propriedade de Edir Macedo: “O satanás tem principados. Príncipes das trevas. São demônios que comandam principados (...) Esses comandam a rede de televisão de vocês. (...)

Pega dizimo e oferta do povo de Deus e compra uma emissora de TV, que, ao invés de glorificar Deus, é o santo financiando o profano e o podre”, disparou. Ao se dirigir aos fieis da Iurd, que realizam sessões de descarrego, em que o objetivo é retirar demônios de corpos humanos, Malafaia mais uma vez atacou Macedo: “O príncipe de lúcifer que está no comando, este vocês não tocam”, desafiou./ Bahia notícias
                                                        ASSISTAM É MUITO INTERESSANTE
retirado do portal gospel

sábado, 28 de janeiro de 2012

Pastoras Assembleianas Brasileiras: Sinais de Avanço ou Crise Institucional?L?


O texto abaixo me foi enviado hoje, como comentário ao post que escrevi em 27.04.2008, intitulado “Pastoras Assembleianas Brasileiras”:
Prezados irmãos, chamo-me Wilson Barboza da Silva. Sou pastor da CEADDIF e da Assembleia de Deus em Brasília, de onde brotam os comentários a partir da matéria "PASTORAS ASSEMBLEIANAS BRASILEIRAS". Sou feliz porque Deus me deu meios e formas para redigir o projeto - e defendê-lo em plenário convencional - da resolução que recentemente, em setembro de 2011, admitiu ordenar mulheres. Primeiramente gostaria de lembrar que poderíamos gastar menos tempo se pesássemos que ORDENAÇÃO não é uma figura bíblica. ORDENAÇÃO é um ato de corporação (no caso, as Convenções). Na Bíblia existe chamado e envio. Os apóstolos não tiveram esta denominação a partir de um ato estatutário. Lembrar que a Igreja emergente na Bíblia levou muitos anos proscrita, de forma que seus atos nem tinham a conotação civil que tem hoje. A formalização de um ato como a ORDENAÇÃO é coisa que durante muitos anos não chamou a atenção das mulheres porque elas são mais práticas e menos confusas do que os homens em sua burocratisse. Naamã queria um rito para se curado. Os filhos de Zebedeu queriam posição de destaque no reino de Deus. As mulheres sempre foram mais simples. Em Lucas 8 a Palavra mostra que para elas seguirem Jesus a ponto de até à morte dEle terem sido mais eficientes que os homens. A gratidão as impulsionava mais que a vaidade, que sempre foi dos homens e que agora alguns querem atribuir às mulheres.
É verdade que Jesus não ordenou mulheres. Ninguém pode tirar disto uma regra. Se o fizer terá, que proibir ordenação de não judeus porque Jesus não ordenou nenhum gentio. É bom a gente ver bem certas sutilezas bíblicas. Nós não devemos atribuir a Jesus o que não sabemos se Ele disse. Muito menos julgar que "não saber se fez" equivale a "saber que não fez". Jesus pode ter ordenado mulheres e os escritores deixaram de registrar. João afirma em seu Evangelho que Jesus fez muitas coisas que se fossem registradas nem em todos os livros do mundo caberiam. Por outro lado, o próprio Jesus falou que nós faríamos obras maiores que as dEle. É uma afronta grosseira a uma afirmação de Jesus usarmos o limite do registros bíblicos em relação a seus feitos para dizer que são também limites para nossas ações porque daí a afirmação de faríamos coisas maiores estaria anulada e nós só poderíamos fazer exatamente o Ele fez. Eu ainda estou esperando alguém me mostrar que a ORDENAÇÃO de mulheres está proibida por Jesus porque determinada para os homens especificamente não está e para mulheres também não.
O envio das mulheres aos apóstolos pode ter a cara de ORDENAÇÃO. Só não teve porque as mulheres estavam movidas pela alegria da novidade da ressurreição mais do que pelo orgulho de ministrar os homens. Deles nós podemos dizer que, se fossem enquadrados em 1 Co 1-19, estariam fritos. Esses que foram chamados por Cristo e enviados, eram, após a ressurreição todos - eu disse TODOS - falsas testemunhas de Cristo não ressuscitara. Pobre homens ORDENADOS!
Ao propor aos bravos de Brasília a aprovação de minha proposta, usei esses argumentos e me vali do que está no Estatuto da CGADB, no seu Art. 4º:
"Art. 4º. Compete à CGADB:
..................................
III - assegurar a liberdade de ação inerente a cada Igreja Assembleia de Deus no Brasil, na forma de sua constituição estatutária, sem limitar as suas atividades bíblicas acorde com este Estatuto, com absoluta imparcialidade;
...................................
Parágrafo único. Consideram-se ações inerentes a cada Assembleia de Deus no Brasil:
...................................
e) a apresentação de candidatos a pastores e a evangelistas na respectiva Convenção Estadual ou Regional;
................................."
O Estatuto da CGADB nos respalda e mais, obriga à mãe defender, exatamente neste assunto, as filiadas, ou seja, as convenções regionais e, por meio delas, as igrejas.
Afirmo que todos aqueles que querem proibir a ordenação feminina não tem uma proibição clara das Escrituras tem uma proibição sua própria e uma combinação desarticulada de passagens bíblicas com desprezo de paradigmas (Se quiserem, eu não quero mas posso explicar). Para nós é melhor e mais sadia, na dúvida não cercear vocações.
Finalmente, no seio da CEADDIF nenhuma mulher será ordenada por ser esposa de pastor. As que passarem por tal ato, terão como mérito aferido o trabalho que já fazem, algumas melhor que os homens.
Seja como for, respeito todas as opiniões. A saúde do que fazemos vem do debate mesmo. Até Deus está disposto a isto ao dizer: "Vinde então, e argui-me" (Is. 1.18). Nem ele foge de um bom debate. Moisés que o diga!
Que Deus a todos abençoe.
WILSON
Na Assembleia Geral Ordinária da CGADB, realizada de 15 a 19 de janeiro de 2001 em Brasília, após discussão em plenário sobre a ordenação de pastoras nas Assembleias de Deus no Brasil, dos cerca de 2.500 ministros presentes, apenas três votaram a favor (cf. Daniel, Silas. História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 633). Acontece que os debates e discussões sobre a questão não se encerraram com a decisão da CGADB. Algumas Convenções Estaduais e Regionais, apesar de não ordenarem pastoras, deram às mulheres a função pastoral, ou seja, não ordenavam, mas empossavam e colocavam mulheres para pastorear igrejas, alegando inclusive, que a maioria delas faziam o trabalho melhor do que os homens (eu ouvi isso pessoalmente de uma pastor setorial que trabalhava com “pastoras”).
Conforme noticiado no site Gospel Prime, o Projeto de ordenação de pastoras pela CEADDIF teve 70% de aprovação pelo plenário, e até 2015 cinquenta mulheres deverão ser avaliadas para o cargo.
Não estou neste post discutindo a legitimidade e a fundamentação bíblica para a ordenação pastoral feminina (o que pretendo em breve fazer), mas apenas descrevendo uma realidade vivenciada no âmbito das Assembleias de Deus no Brasil, que há algum tempo não fala mais a mesma linguagem sobre usos e costumes, e mais recentemente, sobre doutrina (no caso aqui a eclesiologia).
A confusão é generalizada. Observemos:
- Algumas Convenções e igrejas locais aceitam diaconisas, outras não.
- Algumas Convenções e igrejas locais aceitam presbíteros, outras não.
- Algumas Convenções e igrejas locais aceitam evangelistas, outras não.
- Algumas Convenções e igrejas locais aceitam pastoras, outras não.
Para onde caminhamos enquanto instituição? Já não seria o momento para uma discussão mais ampla e aberta sobre estas e outras questões institucionais? Não seria o momento de estabelecermos de forma mais ampla e clara os nossos parâmetros de fé, e junto com as nossas resoluções convencionais, publicá-los pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD), como fazem as Igrejas Reformadas, os Batistas, e inclusive a Igreja Católica, facilitando e disseminando dessa maneira a informação? Ou será melhor caminharmos na direção que estamos, ou seja, cada Convenção Estadual e Regional por si, interpretando e elaborando as suas próprias doutrinas, e praticando a sua eclesiologia conforme o seu próprio entendimento e conveniência.
A questão sobre a ordenação de pastoras é um sinal de avanço institucional e denominacional, ou o que vemos são os sintomas de uma grande crise instaurada, ainda em seu estágio embrionário?

Considerações Sobre o Pr. Silas Malafaia e a Teologia da Prosperidade

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PASTOR SILAS MALAFAIA E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE (CIRO SANCHES ZIBORDI)

Respeito o pastor Silas Malafaia. Gosto de suas argumentações sobre a defesa da vida e dos valores morais esposados na Palavra de Deus. Considero Malafaia uma pessoa preparada para representar os evangélicos em audiências públicas a respeito do PLC 122, do aborto, etc. Tenho também amigos na igreja pastoreada por ele: a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha-RJ.


Foi por isso que sempre evitei citar o nome de Malafaia, neste blog. Mas tenho uma palavra para ele e acredito que não ficará indignado contra mim, haja vista ser a minha mensagem bíblica e respeitosa.

Recentemente, Silas Malafaia concedeu uma entrevista à revista Igreja (novembro de 2011) e deu uma resposta que o tornou repreensível, à luz da Palavra de Deus. Peço a todos que admiram esse renomado pastor que não vejam este artigo como um ataque pessoal. Atentem para as referências bíblicas que vou citar e as considerem como palavras inspiradas do Senhor que se aplicam a todos que o servem.

“O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?” — perguntou o entrevistador, da revista Igreja.

Antes de discorrer sobre a resposta de Malafaia, é importante corrigir duas coisas na pergunta acima. Primeira: não é somente o setor mais conservador da igreja que critica Malafaia por causa da teologia da prosperidade. Não se trata de extremistas combatendo extremistas. Na verdade, todos os cristãos equilibrados, que têm a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade, são contrários à falaciosa teologia da prosperidade. Outra correção: tal heresia não tem sido pregada apenas por Morris Cerrulo e Mike Murdock. O próprio entrevistado é um dos seus propagadores.

Vamos à resposta do pastor Malafaia: “Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta”.

Quem acompanha as mensagens de Silas Malafaia, sabe que ele tem estilo próprio. Ele não escolhe muito as palavras. Mas tudo tem limite. Aliás, nosso limite está na Palavra de Deus. E o que está escrito em 1 Pedro 3.15? “Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.

Eu não sou perfeito. Silas Malafaia não é perfeito. Nenhum de nós é perfeito. Mas somos todos servos do Senhor. Qual é a recomendação do Senhor aos seus servos, em sua Palavra? Em 2 Timóteo 2.24,25 está escrito: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem”.

Que mansidão e temor vemos em xingamentos a pastores? Alguém dirá: “O Silas é assim mesmo. É o jeito dele. Eu o conheço há muito tempo”. Reconheço que cada um tem uma personalidade. Mas, para que existe o fruto do Espírito? Para moldar o nosso caráter e mudar o nosso interior, a fim de que sejamos astros nesse mundo tenebroso (Mt 5.13-16; Fp 2.14,15) e demonstremos a todos que temos amor, humildade, verdade, alegria, paz, longanimidade, justiça, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio, etc. (Gl 5.22; Ef 5.9; 1 Pe 5.5).

“Há casos em que é preciso botar pra quebrar. Não dou colher de chá para pastores” — Malafaia poderá argumentar. Concordo, em parte. Jesus, o nosso paradigma (1 Jo 2.6; 1 Co 11.1; 1 Pe 2.21), realmente foi firme, quando necessário. Chamou os fariseus de hipócritas e condutores cegos (Mt 23) e Herodes de raposa (Lc 13.32), bem como verberou contra os maus pastores de algumas igrejas da Ásia (Ap 2-3). Entretanto, Malafaia precisa reconhecer — não para concordar comigo — que a sua crítica e o seu xingamento aos oponentes da teologia da prosperidade têm sido generalizantes.

Muitos homens de Deus respeitadíssimos se opõem à teologia da prosperidade e ao pensamento mercantilista de Mike Murdock e Morris Cerullo. São todos eles idiotas que precisam entregar a credencial? O próprio Silas Malafaia, durante muitos anos, foi um ferrenho oponente da teologia da prosperidade. Há, inclusive, vídeos no YouTube que apresentam sua verberação contra essa heresia. Mas ele não entregou a sua credencial de pastor nem voltou a ser membro para aprender. Pelo que tudo indica, a sua mudança de crítico da aludida heresia para propagador dela ocorreu por influência do telemilionário Murdock e outros.

Concordo que todo o extremismo é perigoso, como disse Silas. Não é porque sou contrário à teologia da prosperidade que serei, por causa disso, favorável à teologia da miséria. Afinal, a Bíblia diz que devemos nos contentar com o que temos, e não nos conformar com o que temos (Fp 4.11-13; 1 Tm 6.8-10). Conformar-se é uma coisa. Contentar-se, outra. Posso estar contente com um carro velho, pois o contentamento vem do Senhor. Mas não preciso me conformar com isso, pois Deus pode me dar um carro melhor.

Por outro lado, é evidente que a teologia da prosperidade é uma aberração, à luz da Bíblia. Por quê? Porque ela é reducionista e prioriza a prosperidade material. Ela faz com que toda a mensagem da Bíblia gire em torno de conquista de dinheiro, bens, riquezas. E induz o crente a supervalorizar as coisas desta vida terrena e passageira, em detrimento das “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2; 1 Co 15.57).

Sinceramente, penso que o pastor Silas Malafaia é um grande comunicador, uma pessoa muito influente. Gostaria muito que ele fosse mais equilibrado, coerente e adotasse uma conduta em tudo pautada nas Escrituras. Lamento — lamento muito mesmo — por ele ter abraçado a teologia da prosperidade e por usar impropérios contra quem se lhe opõe. Se usasse os dons que Deus lhe deu e o seu carisma para pregar o Evangelho de maneira contundente, com verdade (Jr 23.28), seria muito mais respeitado por cristãos e não-cristãos.

Com temor e tremor,

Ciro Sanches Zibordi

(Fonte: Blog do Ciro)
Respeito o pastor Silas Malafaia. Gosto de suas argumentações sobre a defesa da vida e dos valores morais esposados na Palavra de Deus. Considero Malafaia uma pessoa preparada para representar os evangélicos em audiências públicas a respeito do PLC 122, do aborto, etc. Tenho também amigos na igreja pastoreada por ele: a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha-RJ.


Foi por isso que sempre evitei citar o nome de Malafaia, neste blog. Mas tenho uma palavra para ele e acredito que não ficará indignado contra mim, haja vista ser a minha mensagem bíblica e respeitosa.

Recentemente, Silas Malafaia concedeu uma entrevista à revista Igreja (novembro de 2011) e deu uma resposta que o tornou repreensível, à luz da Palavra de Deus. Peço a todos que admiram esse renomado pastor que não vejam este artigo como um ataque pessoal. Atentem para as referências bíblicas que vou citar e as considerem como palavras inspiradas do Senhor que se aplicam a todos que o servem.

“O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?” — perguntou o entrevistador, da revista Igreja.

Antes de discorrer sobre a resposta de Malafaia, é importante corrigir duas coisas na pergunta acima. Primeira: não é somente o setor mais conservador da igreja que critica Malafaia por causa da teologia da prosperidade. Não se trata de extremistas combatendo extremistas. Na verdade, todos os cristãos equilibrados, que têm a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade, são contrários à falaciosa teologia da prosperidade. Outra correção: tal heresia não tem sido pregada apenas por Morris Cerrulo e Mike Murdock. O próprio entrevistado é um dos seus propagadores.

Vamos à resposta do pastor Malafaia: “Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta”.

Quem acompanha as mensagens de Silas Malafaia, sabe que ele tem estilo próprio. Ele não escolhe muito as palavras. Mas tudo tem limite. Aliás, nosso limite está na Palavra de Deus. E o que está escrito em 1 Pedro 3.15? “Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.

Eu não sou perfeito. Silas Malafaia não é perfeito. Nenhum de nós é perfeito. Mas somos todos servos do Senhor. Qual é a recomendação do Senhor aos seus servos, em sua Palavra? Em 2 Timóteo 2.24,25 está escrito: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem”.

Que mansidão e temor vemos em xingamentos a pastores? Alguém dirá: “O Silas é assim mesmo. É o jeito dele. Eu o conheço há muito tempo”. Reconheço que cada um tem uma personalidade. Mas, para que existe o fruto do Espírito? Para moldar o nosso caráter e mudar o nosso interior, a fim de que sejamos astros nesse mundo tenebroso (Mt 5.13-16; Fp 2.14,15) e demonstremos a todos que temos amor, humildade, verdade, alegria, paz, longanimidade, justiça, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio, etc. (Gl 5.22; Ef 5.9; 1 Pe 5.5).

“Há casos em que é preciso botar pra quebrar. Não dou colher de chá para pastores” — Malafaia poderá argumentar. Concordo, em parte. Jesus, o nosso paradigma (1 Jo 2.6; 1 Co 11.1; 1 Pe 2.21), realmente foi firme, quando necessário. Chamou os fariseus de hipócritas e condutores cegos (Mt 23) e Herodes de raposa (Lc 13.32), bem como verberou contra os maus pastores de algumas igrejas da Ásia (Ap 2-3). Entretanto, Malafaia precisa reconhecer — não para concordar comigo — que a sua crítica e o seu xingamento aos oponentes da teologia da prosperidade têm sido generalizantes.

Muitos homens de Deus respeitadíssimos se opõem à teologia da prosperidade e ao pensamento mercantilista de Mike Murdock e Morris Cerullo. São todos eles idiotas que precisam entregar a credencial? O próprio Silas Malafaia, durante muitos anos, foi um ferrenho oponente da teologia da prosperidade. Há, inclusive, vídeos no YouTube que apresentam sua verberação contra essa heresia. Mas ele não entregou a sua credencial de pastor nem voltou a ser membro para aprender. Pelo que tudo indica, a sua mudança de crítico da aludida heresia para propagador dela ocorreu por influência do telemilionário Murdock e outros.

Concordo que todo o extremismo é perigoso, como disse Silas. Não é porque sou contrário à teologia da prosperidade que serei, por causa disso, favorável à teologia da miséria. Afinal, a Bíblia diz que devemos nos contentar com o que temos, e não nos conformar com o que temos (Fp 4.11-13; 1 Tm 6.8-10). Conformar-se é uma coisa. Contentar-se, outra. Posso estar contente com um carro velho, pois o contentamento vem do Senhor. Mas não preciso me conformar com isso, pois Deus pode me dar um carro melhor.

Por outro lado, é evidente que a teologia da prosperidade é uma aberração, à luz da Bíblia. Por quê? Porque ela é reducionista e prioriza a prosperidade material. Ela faz com que toda a mensagem da Bíblia gire em torno de conquista de dinheiro, bens, riquezas. E induz o crente a supervalorizar as coisas desta vida terrena e passageira, em detrimento das “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2; 1 Co 15.57).

Sinceramente, penso que o pastor Silas Malafaia é um grande comunicador, uma pessoa muito influente. Gostaria muito que ele fosse mais equilibrado, coerente e adotasse uma conduta em tudo pautada nas Escrituras. Lamento — lamento muito mesmo — por ele ter abraçado a teologia da prosperidade e por usar impropérios contra quem se lhe opõe. Se usasse os dons que Deus lhe deu e o seu carisma para pregar o Evangelho de maneira contundente, com verdade (Jr 23.28), seria muito mais respeitado por cristãos e não-cristãos.

Com temor e tremor,

Ciro Sanches Zibordi

(Fonte: Blog do Ciro)

Pastor Radameis de Bezerros

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O pastor Radamés prega usando a rede mundial de computadores
27/01/2012
O pastor Radamés Gonzaga, de 40 anos, ficou horrorizado quando soube que mais de 600 mil sites pornográficos são criados por dia e por isso resolveu criar uma igreja virtual, fazendo surgir o Ministério Interdenominacional Intervasos de Deus.
“A internet é o maior veículo de corrupção, e sem a menor censura” disse ele que achou necessário fazer algo contra esses dados. “É preciso fazer algo para se opor a isso”, explicou ele ao jornal Extra.
Gonzaga mora em Bezerros, uma pequena cidade de pernambuco
O nome do ministério surgiu ao juntar a palavra “inter” de internet e “vasos” porque “várias passagens bíblicas chamam os cristãos de ‘vasos do Senhor’”, explica o pastor que também diz que seu site não tem o objetivo de tirar nenhum membro de suas igrejas e por isso é um ministério interdenominacional.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Falso pastor que havia desaparecido com grupo de índios é preso pela Polícia de Canutama

A polícia do município de Canutama (a 619 quilômetros de Manaus) prendeu o falso pastor evangélico Antônio Alenquer Pereira Pontes, 47, que estava desaparecido há quase duas semanas com 14 indígenas da etnia paumari, da aldeia Crispim. A aldeia fica na região do município de Lábrea (a 610 quilômetros de Manaus).

A prisão aconteceu nesta sexta-feira (20), por volta de 18h, na comunidade Belo Monte, na calha do rio Purus, a duas horas de voadeira de Canutama, na divisa da cidade de Tapauá.

O grupo de indígenas levados por Pontes é formado por 14 e não 13 indígenas, como se acreditava anteriormente. Entre os 14 indígenas, sete têm menos de 18 anos.

O sargento Lenildo Silva Mota, chefe da 18º Delegacia de Polícia de Canutama, que participou da captura, disse que Pontes já havia se estabelecido na comunidade, novamente usando o nome falso de Alexandre Campos.

“Recebemos uma informação de que ele estava nesta comunidade e fomos para lá averiguar. No caminho encontramos 11 índios numa canoa e descobrimos que eram os mesmos que estavam com o falso pastor. Os índios nos disseram que haviam sido mandados por ele de volta para Lábrea. O homem ficou em Belo Monte apenas com a mulher indígena e duas filhas pequenas dela. A intenção dele era ir para Manaus”, disse o sargento, ao portal acrítica.com.

Conforme o sargento, os 11 indígenas não tinham água potável nem alimentação e o combustível da pequena embarcação na qual viajavam já estava se esgotando. “Eles não conseguiriam chegar em Lábrea”, disse.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pastor Silas Malafaia afirma que crente que assiste BBB tem que se converter de novo


   Diante das diversas polêmicas envolvendo o Big Brother Brasil, vários líderes religiosos têm se manifestado sobre o assunto. E depois do Ministério das Comunicações ter se manifestado, em comunicado oficial, informando que pode até interromper os serviços da emissora, caso realmente tenham sido exibidas cenas de estupro no programa, as manifestações de líderes religiosos tem aumentado.
Em seu site Verdade Gospel o líder da Igreja Assembleia de Deus, Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, falou sobre o assunto e chegou a dizer que se algum cristão assiste ao programa ele precisa “se converter de novo”.
“O Big Brother é um lixo. Como é que tem crente que ainda perde tempo com isso? Tem que se converter de novo”, afirmou o pastor.
Malafaia criticou também a grande audiência que o programa, classificado por ele como lixo, tem recebido: “Esse programa está promovendo a baixaria, a imoralidade, e tudo o que há de mais destrutivo para a sociedade. É explícito o incentivo a bebedeira, sensualidade, promiscuidade e infidelidade. Onde vamos chegar quando um programa baixo, ridículo e imoral como este, é um dos campeões de audiência no nosso país?”.
Além de Silas Malafaia outros pastores e lideranças religiosas tem se manifestado sobre o assunto. A Igreja Presbiteriana lançou um blog para tratar do assunto e o pastor Gilson Bifano, do portal Click Família, falou ao site de Malafaia afirmando que “é hora de todas as denominações se pronunciarem” e que os cristãos precisam “cobrar do governo, não a censura, mas um posicionamento”, segundo ele “o Ministério Público deve investigar o que houve e punir severamente a emissora”.
Fonte: Gospel+

O Líder Cristão e o Hábito de Leitura


Amados, para a glória de Deus, após o seu lançamento por ocasião da AGO da CGADB em abril/2011, duas impressões do livro "O Líder Cristão e o Hábito de Leitura" foram feitas e se esgotaram na editora.

Foi com alegria que recebi hoje a informação de que a terceira impressão do livro foi publicada, e que já se encontra disponível para vendas através do link abaixo, na central de vendas (0800-021-7373) e na livraria CPAD mais próxima de você:

www.lojacpad.com.br

Continuo contando com as vossas orações por alguns outros projetos que se encontram em andamento.

Aguardem as novidades.

Abraços,

Cidade é contemplada com UPA 24H , AMEM JESUS SABE QUE ISSO E AS ORAÇÕES DA IGREJA E MINHA TB SO JESUS SABE


Cidade é contemplada com UPA 24H

Previsão é que as obras sejam iniciadas já a partir de março

O município de Bezerros, agreste do estado, foi contemplado com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h). Segundo a Secretária de Saúde, Graça Alencastro, a UPA Bezerros, pleiteada pela preteitura junto aos governos Estadual e Federal, será do porte I e está orçada em um milhão e quatrocentos mil reais para a construção e equipamentos. A secretária esteve em Brasília nos dias 23 e 24 onde se reuniu com representantes do Ministério. A prefeitura de Bezerros já analisa o terreno,onde a unidade será construída já a partir do mês de março de 2012. ""Esse investimento irá desafogar a Unidade Mista, que será reformada e passará a focar serviços mais voltados a partos,  cirurgias e atendimentos", explica. Castro ainda informou que os leitos da Unidad

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Aline Barros grava DVD em comemoração aos 20 anos de ministério




Aconteceu na última terça-feira, 17, a gravação do DVD em comemoração aos 20 anos de ministério da cantora  Aline Barros. O show foi feito no Teatro Municipal de Paulínia, interior de São Paulo, e contou com a participação de muitos convidados internacionais.
Entre eles o cantor Michael W. Smith que estava em turnê pelo Brasil e pode interpretar algumas canções em dueto com a cantora brasileira. Além dele os músicos Abraham Laboriel e Tom Brooks que tiveram participação importante no início da carreira de Aline Barros.
O DVD será lançado pela AB Records com distribuição pela Sony Music, mas isso não significa que a cantora será contratada por essa grande gravadora. Aline mantém seu contrato com a MK Music e continua trabalhando na divulgação do CD e DVD Extraordinário Amor de Deus que já lhe rendeu um Disco de Diamante e o Grammy Latino de Melhor CD Cristão em Língua Portuguesa.
No repertório deste DVD entraram canções que marcaram o ministério da cantora como a música Consagração, que ainda é muito cantada nas igrejas de todo o Brasil. Outro sucesso que entrou este trabalho foi Guarda a Tua Fé, Recomeçar, O Poder de Seu Amor e muitos outros.
Nesses 20 anos de carreira Aline Barros se tornou uma das cantoras evangélicas mais conhecidas não só no Brasil como também no mundo, gravando álbuns em espanhol e participando de vários eventos em outros países. No Brasil seu sucesso é tamanho que ela figura na lista das cantoras que mais vendem CDs e sempre premiada com certificados da Associação Brasileira de Produtores de Discos.
Fonte: Gospel Prime

O PASTOR E O POLÍTICO



Não adianta querer esconder o crescente envolvimento da liderança da igreja evangélica com a política secular. As relações são bem explícitas, e se manifestam através do apoio aberto aos candidatos em períodos eleitorais.

Em pleno século XXI, como deveria ser a relação de um líder cristão com um político?

Este é o primeiro de uma série de textos sobre igreja, pastor e política que pretendo escrever ao longo deste ano eleitoral. Desejo, num primeiro momento, provocar algumas reflexões sobre a conduta ética do pastor com candidatos que foram apoiados pelo mesmo.

É comum o discurso pastoral de que o apoio a algum político é para o benefício da igreja, onde em alguns casos o referido político é inclusive chamado de "amigo da igreja". Não querendo generalizar, afirmo que conheço políticos não-crentes (e conheço mesmo) designados de "amigos da igreja", que em seus gabinetes, em bares e outros locais, se gabam afirmando que "os pastores estão em suas mãos". Os tais políticos são geralmente corruptos e corruptores.

Alguns destes políticos, já sem mandato, continuam ocupando lugares de honra nas tribunas das igrejas, como se a eles algum favor fosse devido. O pior, é que alguns pastores devem mesmo favores pessoais aos tais.

Bem, para encurtar este post, vamos fazer um breve teste ético para saber como anda a nossa relação pastoral com os políticos. A resposta positiva a algumas das questões abaixo nos servirá de alerta. Se as respostas em sua maioria forem positivas, lamento informar que já nos encontramos nas mãos de "alguém", comprometidos e enfraquecidos moralmente, pois a quebra da ética compromete a moral.

Antes que alguém use o jargão do "moralismo", comum de quem não possui argumentos bíblicos e éticos para discutir o assunto, sugiro que reflita, na condição de um crente temente a Deus que você é, sobre as questões abaixo, lembrando que nem tudo que é legal é biblicamente, eticamente e moralmente correto.

Questões (nas quais me incluo na condição de pastor):

1. Já recebemos no passado (ou ainda recebemos) dinheiro, presentes ou privilégios de algum político que porventura apoiamos?

2. Recebemos por algum cargo comissionado ou por alguma função pública que exercemos ou não exercemos, conquistados através de políticos que porventura apoiamos?

3. Temos parentes e familiares empregados em gabinetes (cargos comissionados e assessores fantasmas), ou favorecidos profissionalmente por políticos que porventura apoiamos (privilégio indireto)?

4. Algum político que porventura apoiamos, pode nos jogar na cara, revoltados com aquilo que chamam de "traição" as questões aqui citadas?

5. Algum político que porventura apoiamos, pode nos pedir novamente apoio, com base em algum favorecimento pessoal já nos outorgado.

6. Algum político que porventura apoiamos, pode sair por aí, afirmando em conversas de gabinete ou nos bares da vida que estamos em suas mãos?

Que cada um reflita sobre a sua própria condição. Este texto é essencialmente reflexivo.

Escrevo com amor e temor, na tentativa de abrir os olhos daqueles pastores (entre os quais me incluo) que com uma consciência pura desejam servir a Deus, e exercer com toda a autoridade o seu ministério, não tendo do que ser acusado nas questões e fatos aqui tratadas.

Num outro post pretendemos discutir as questões éticas envolvidas no favorecimento da igeja local, enquanto instituição, pelos políticos.

Abraços,